Existe
uma substância nas nossas células chamada "bom colesterol". É um
nutriente indispensável para a manutenção das membranas celulares, da síntese
da vitamina D, além de ser constituinte de hormônios como o estrógeno e a
testosterona.O corpo necessita apenas de um pouco para que os órgãos funcionem
normalmente. Mau funcionamento do organismo, vida sedentária, alimentação
inadequada, fazem com que essa gordura aumente e se acumule nas paredes dos
vasos sangüíneos, obstruindo as artérias e dificultando a passagem do sangue.
Se esse aumento não for controlado a tempo, pode ocasionar ataques do coração e
derrames cerebrais.
Tipos
de colesterol
Existem
três tipos de colesterol no sangue:
- HDL: É o colesterol de alta densidade,
também chamado de "bom colesterol" porque impede que a gordura
se acumule nas artérias.
- LDL: É o colesterol de baixa
densidade, também chamado de "mau colesterol" pois, em altos
níveis, pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou derrame cerebral.
Modernamente,
sabe-se que o perigo não está nos índices de colesterol total, mas na alta
proporção do colesterol "ruim" em relação ao bom colesterol.
Recomendações
para a dosagem de colesterol
- Todo adulto com mais de 20 anos
deve submeter-se a uma dosagem de colesterol total (CT) e de HDL. (O
diagnóstico se faz por meio de exame de sangue, que é simples, seguro e
barato)
- Se o paciente apresentar CT
(Colesterol Total < 200 mg/dl e HDL > 35 mg/dl) nova dosagem deve
ser feita em 5 anos.
Limite: 130-160
Meta para pessoas de alto risco: abaixo de 95.
Os
níveis de colesterol, em crianças e adolescentes, fazem prever os níveis nestes
indivíduos quando adultos. Como a correlação não é linear, aconselha-se que a
dosagem seja feita apenas para pacientes de risco aumentado, ou pertencentes a
famílias com história de doença cardiovascular.
Triglicérides
As
triglicérides funcionam como reserva de energia, mas sua taxa no sangue pode
ser aumentada pela inatividade, excesso de peso, alimentação rica em
carboidratos refinados (álcool, doces, massas, pão branco). Se o paciente
apresenta outros fatores agravantes como diabetes ou tabagismo, corre o risco
de doença coronariana.
Níveis
perigosos: acima de
200
Níveis desejáveis: abaixo de 200
Meta para pessoas de alto risco: abaixo de 70
Níveis desejáveis: abaixo de 200
Meta para pessoas de alto risco: abaixo de 70
Como
taxas elevadas de colesterol e de triglicérides não apresentam sintomas, só o
exame de sangue poderá revelar a presença de gordura no sangue.
Homocisteína
Após
a ingestão de uma refeição rica em proteínas, a quantidade de homocisteína,
aminoácido modificado, eleva-se no sangue. Altas concentrações dessa substância
geram problemas para as artérias.
Limite: 10-14
Meta para pessoas de alto risco: abaixo de 10.
Lipoproteína
A
Altos
níveis de lipoproteína A são problemáticos quando acompanhados de altos níveis
de colesterol, pois impedem que os coágulos se dissolvam, aumentando assim, os
riscos de um infarto.
Limite: 15-25
Meta para pessoas de alto risco: abaixo de 15
Tratamento
O
tratamento consiste, inicialmente, em
- Dieta com restrição de gordura
(leite desnatado, carnes magras, frango sem pele, peixes, frutas,
vegetais).
- Adição de fibras (aveia, farelo
de trigo)
- Exercícios físicos regulares.
Se
o nível de colesterol não baixar, o médico recomendará drogas redutoras em
forma de medicamentos adequados.
Recomendações
Fumo
e álcool para quem tem colesterol alto podem ser graves fatores de risco.
Lembrete
Quanto
maior a taxa de colesterol, maior a probabilidade de pressão alta.
Editora
responsável: Dra.
Elisabete Almeida - drabetty@lincx.com.br
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